Eu sempre tive vontade de viajar o mundo, e também sempre quis aprender outros idiomas {desde pequena}. Em 2008 eu fui trabalhar no Aeroporto Internacional de Recife, atendendo os voos internacionais. Ver aquele povo chegar, sair, e contar as histórias, só aumentou essa minha vontade de sair do Brasil. Foi aí que eu tive a ideia de ir estudar inglês na Europa.
Comecei a pesquisar no início de 2009, e era a única coisa que eu fazia – além de trabalhar e fingir que estudava {não estava muito feliz na faculdade}. No meio de toda minha pesquisa, sempre voltada pra Europa, eu descobri o programa de Au Pair, que era {e ainda deve ser} o intercâmbio mais acessível $$$.
Um dia uma moça da STB {agência de viagens e intercâmbio de Recife} me ligou, e eu expliquei que meu budget {orçamento} era baixo, e que os intercâmbios que eu tinha interesse, infelizmente, estavam fora de cogitação. Foi aí que essa moça me apresentou o programa de Au Pair no Estados Unidos, e me lembro até hoje que soltei um “De jeito nenhum! Eu odeio os Estados Unidos!” – paguei a língua muito bem paga, né?
Mas eu comecei a pesquisar sobre o país, sobre o programa, e minha mente começou a abrir. Nisso eu já tinha envolvido uma amiga minha, que também era louca pra morar fora e já falava inglês, e fomos as duas à uma palestra da Au Pair In America. Também lembro até hoje quando essa minha amiga bateu na mesa e disse “Vamo amanhã!“. E demos início à todo o processo – desde começar a juntar dinheiro, tirar passaporte, comprar mala… Ela já falava inglês, eu não {mas isso são palavras para um próximo post…}.
Depois que decidi virar Au Pair, as pesquisas sobre tudo que dizia respeito ao assunto passaram a me consumir! Eu larguei a faculdade {de vez, finalmente}, e todo o momento que eu tinha em frente à um computador, era pra pesquisar e estudar inglês.
Não sei agora, mas na época, era moda as futuras Au Pairs terem um blog contando o seu processo. Eu também tinha um, onde eu deixei praticamente todo o meu processo e dilemas registrados. Era legal porque, além de fonte de pesquisa, servia também de apoio moral, fora que conheci várias meninas através desse blog. Também tenho que agradecer ao finado Orkut, pois tive uma conta fake só pra juntar a aupairzada e não perder os fóruns nas comunidades. Bons tempos!
Depois de pesquisar um bocadinho, decidimos fechar com a Cultural Care. A Marina {agente da CC em Recife na época} era uma fofa! Sempre muito realista e prestativa, me ajudou bastante no processo, já que eu era super insegura {até hoje lembro dela quando ouço Unwritten}.
Quer saber? Eu acho que nada melhor pra descrever meu processo que meu antigo blog – que eu achei perdido no mundo virtual!
Pouco mais de seis anos se passaram, aquela pessoa do blog mudou, o inglês melhorou, mas to adorando recuperar um pouquinho do que eu era relendo tudo!
Vem ler comigo!
>>> eudeaupair.blogspot.com <<<